terça-feira, 28 de julho de 2009

Considerações finais

Descritor 10.

O Conteúdo que estudamos nesse semestre foi para iniciar o nosso contato verdadeiro com ensino e a prática, tivemos que nos aprofundar nas questões específicas que as crianças trazem de casa quando chegam da escola, ou mesmo quando vem da escola e trazem para casa.

No desenvolvimento das atividades que produzimos no blog, para aplicar na sala de aula, nos mostra que dar aula à criança é muito mais divertido e prazeroso; poder ensinar de forma dinâmica através de brincadeira em que o professor prende e atenção do aluno faz com que ele atinja seu objetivo sem perceber que está aprendendo ou sendo avaliado, assim deixa com elas fiquem mais relaxadas em relação a cobranças do próprio professor.

Com os processos inicias da criança com a escrita entende-se que a criança chega à escola fazendo uma leitura que é a do seu cotidiano, são com objetos próximos ao que os adultos da família usam ou que passam no comercial. Com a pesquisa realizada sobre gênero textual e tipo textual, auxilia essa compreensão e ajuda a desenvolvera criança a partir do que ela já sabe.

A compreensão de como se dá a origem da oralidade, as divisões que existem no âmbito desse campo, ajudam a compreender melhor através das divisões como se procedem a uma fala, o porquê da pausa na conversa entre outros. É muito importante ter consciência desse tipo de conhecimento porque às vezes podemos auxiliar as crianças a terem consciência de como ter uma conversa formal e informal, isso facilita bastante no relacionamento delas com o mundo que exigem regras na linguagem oral e mostrá-las é o nosso serviço.

Na contextualização no processo de alfabetização traz o estudo mais profundo desses conhecimentos que a criança trás de casa para a escola, mostra que a criança está em processo constante de aprendizado assim como os adultos, mas o importante é que elas são muito influenciadas com a disponibilidade desse conteúdo que varia de casa em casa. Além de auxiliar o professor vários métodos que poderiam ser úteis em sala, trazer objetos para sala pode tornar a aula muito mais interessante e próxima da realidade da criança.

No texto Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolingüística, o autor chama atenção pela qualificação do professor, que ele precisa ser flexível para que o seu aluno não seja prejudicado por questões socioeconômicas na sua área escolar, assim as crianças com uma situação desfavorecida seriam prejudicadas por não compartilhar de uma mesma realidade que parte como padrão na alfabetização. É importante fazer pontes com o cotidiano das crianças para que elas possam expressar o que elas já sabem em cima do que estão aprendendo.

Já os problemas de envolvimento cognitivo na construção da representação escrita da linguagem, Piaget foi a inspiração, importante saber que as crianças no início da alfabetização atribuem a escrita devido ao objeto que é citado, e é determinado até por quantidades que se é apresentada; mas nada é expressado como regra não e sim com o esclarecimento dos pensamentos dos pequeninos. Já na prática é necessário que se mantenha um intensivo acompanhamento para não levar a palavra correta, mas sim ajudar as crianças avançarem com seus próprios passos, trabalhando sua cognição para que conquiste uma palavra correta graficamente.

Já o último texto a construção do conhecimento sobre a escrita, vão se instalando os exercícios da escrita nas crianças, auxiliando as nós profissionais a darmos maior importância nas pequenas interpretações que as crianças fazem da escrita, pois no momento em que o texto aponta é importante para o avanço cognitivo da criança.

Bom esse textos serve de auxílio para professores que trabalham com alfabetização ou séries inicias na educação infantil, concluindo assim o objetivos do plano de cursos, dando várias sugestões e se aprofundando no conteúdo e cognição infantil e os primeiros contatos tanto com a fala quanto com escrita. Estes textos me beneficiaram com maior compreensão na área infantil no processo inicias de uma criança na escola e o de casa também.
Descritor 11

A experiência de participar do portfólio eletrônico foi única, pois nunca tinha participado antes, nunca nem se quer fiz um blog. Como tinha dito na avaliação anterior foi um desafio para mim, pois, tinha contato com internet mais bem básica e tive realmente que correr atrás para poder alcançar os objetivos propostos e aprender a manusear as ferramentas.

Achei grande dificuldade para poder encontrar tempo para atualizar o blog, tenho costume de escrever somente a mão então todo meu processo teve que ser feito duas vezes e isso exige tempo que é bem limitado para mim, a segunda dificuldade foi a internet discada que as vezes não atualiza as postagens em que eu acabava de fazer. Bom! Superei todas essas dificuldades que estiveram caminhando comigo, para poder fazer o mais importante que era a construção do Blog.

Com o Blog pude explorar o campo da internet para poder pesquisar assuntos semelhantes, fotos semelhantes aos textos, vídeos e tudo mais, acabei descobrindo várias outras oportunidades de alfabetização.

Em relação as postagens não conseguir seguir arrisca os prazos estabelecido, porém, sempre que eu podia eu postava de duas em duas até completar o blog. Fiz o possível para revisar as digitações mais sempre tem algo que precisar ser corrigido, consegui concluir outras ferramentas tecnológicas implementei o Blog com vídeos que foi muito complicado mais consegui e até utilizei um artigo que achei interessante e tinha tudo haver com que estudávamos.

Sinto que os meus conhecimentos progrediram em relação a alfabetização e ao conhecimento das crianças nos seus primeiros passos na aprendizagem. Tenho que ressaltar que professor foi extremamente coerente nas discussões em sala, foi satisfatório na apresentação do conteúdo satisfez todas as dúvidas em que fossem incumbidas.

Dos propósitos específicos acho que cumpri os que propus, deixei um pouco a desejar de fazer reflexões de cada aula pois como disse tive dificuldades nas postagens.

Bom só tenho que agradecer por ter passado por essa experiência que foi diferente e construtiva, quem sabe até possa utilizá-la como processo avaliativo na minha vida profissional, dar um pouco de trabalho para os alunos, rsrs mais se for divertido como achei tudo bem!

A Construção do Conhecimento sobre a escrita


Autoras : Ana Teberusky, Teresa Colomer


No início do texto é explicado que a criança mesmo sem saber ler elas reconhecem marcas gráficas e elaboram hipóteses sobre aquela distribuição de letras. A leitura está relacionada, mais para o plano gráfico material do no tamanho que ela a autora cita a expressão que as crianças usam que “serve para ler”. Esta diretamente relacionada ao tamanho do texto e a repetição, assim elas vão excluíndo e selecionando o que em sua compreensão pode ser lido.


Piaget nos ensinou que a aprendizagem é um processo ativo de elaboração mental no qual o sujeito, ao lidar com o objeto do conhecimento (no caso, a língua escrita), vai progressivamente criando hipóteses, testando-as, surpreendendo-se com os resultados e buscando novas alternativas para resolver os inquietantes conflitos cognitivos que possam aparecer ao longo da sua trajetória. O resultado disso é a aproximação cada vez mais precisa com o conhecimento na sua forma convencional. Os erros nesse percurso (concepções ou hipóteses incorretas do ponto de vista formal), longe de se constituírem como empecilhos da aprendizagem, funcionam como verdadeiras alavancas para a reconsideração das idéias mais elementares e, por isso, são chamados de “erros construtivos”.


As crianças muito pequenas não se obtem resposta ao peguntar o que quer dizer o texto, pois o texto não tem um valor representativo, já por volta de quatro anos elas já dão uma resposta, as crianças já têm uma intensão comunicativa do que quer dizer o texto, essa resposta faz parte da alfabetização inicial, e indica que a criança de fato fez uma ligação aos termos simbólicos com significados lingüísticos.


Segundo texto o primeiro contato com a escrita, a primeira idéia das crianças não é a relação com os sons da linguagem, senão com uma categoria da linguagem: os nomes. De acordo com as hipóteses infantis iniciais, a escrita representa os nomes dos objetos e das pessoas. Trata-se de uma escrita de nomes. A hipótese do nome é muito importante porque segundo demostram alguns dados de investigação, as crianças, a partir dos dois anos, estão preparadas para acrescentar ou retirar artigos aos nomes- essas mudanças fazem parte do conhecimento sobre a imagem.


As crianças são muito seletivas em relação ao que se podem ler e escrever. Inicialmente elas pensam que só podem está escrito nomes de objetos ou de pessoas, só posteriormente aceitam que as palavras representam também ações podem ser escritas e só mais tarde que as partículas gramaticais, como artigos, preposiçãos, pronomes, etc., possam ser escritas de maneira independente.


No texto explica que ao escrever a criança encontra as unidades que correspondem as letras e para isso faz o uso de seus conhecimentos sobre os enunciados orais. Dessa forma, as unidades descobrem as sílabas. As escritas silábicas possuem dois aspectos, o primeiro implica qua a palavra que se quer escrever se decompôem em segmentos silábicos; e eo segundo que cada segmento silábico é indicado por uma grafia. Quando a criança faz sua própria evolução, começa a escrever somente as vogais das palavra porque elas começam a dominar esse conhecimento.


A palavra gráfica é a unidade separada por brancos, adquiri-se a partir da prática com contextos, como uma unidade de texto, e não como algo já dado de antemão. Quando a criança aprende a separar o texto em palavras gráficas é um conhecimento procedimental, isto, é trata-se de saber como usar um procedimento que vai sendo adquirido com a prática. De início ela começa a fazer separação de uma palavra escrita através das disposições silábicas e depois vai sendo ao longo do processo que vão se perguntando qual palavra? E assim vão se descobrindo.


Bom nesse texto observamos que o a leitura e a escrita provem também fora do ambiente escolar, e as crianças não são aprendizes passivos dos adultos, não copiam os modelos adultos que estão aos seu redor, nem esperam ir à escola para começar o processo de aprendizagem da leitura, mas esse começo e essa atitude esta ligada a ambientes que são propenciadas a leitura através de livros, jornais, revista, foldens e etc. Ambiantes que tem contato com a leitura estimula cada vez mais o desenvolvimento cognitivo que a criança possa ter a partir daquela situação.


Alfabetizar não é, pois, um exercício de mera informação, mas de promoção do desenvolvimento humano, de formação do sujeito e conquista da cidadania. E, nessa perspectiva, é também um investimento na sociedade democrática. Nossos alunos devem ler para muito além das marcas de impressão das palavras. Respeitando a compreensão sobre a natureza da língua escrita, é essa a meta para quem se propõe a ensinar alguém a ler e escrever.


Se, no processo de alfabetização, tivermos clareza a respeito do “o que ensinamos” e “por que ensinamos”, importa também compreendermos como a criança aprende.


Respeitando os processos singulares e às vezes imprevisíveis das pessoas, cabe aos professores o papel de estimular a empreitada do conhecimento, lidando com a diversidade, oferecendo oportunidades àqueles que foram marginalizados e criando oportunidades para que todos possam aprender.


Por fim, o desafio está em poder enfrentar a diversidade e a complexidade do processo de aprendizagem. Na prática, isso significa criar alternativas para lidar com diferentes realidades sociais, diferentes eixos de construção cognitiva, diferentes tempos de aprendizagem, diferentes momentos conceituais e diferentes expectativas, experiências e saberes constituídos. Por tudo isso, o desafio é ensinar e, mesmo assim, colocar-se na situação de um eterno aprendiz.

Um aprendizado internalizado

Achei uma reportagem muito interessante no Youtube em que tem tudo haver com os próximos textos que foram apresentados. Essa repotagem aborda o poder de ensinar a uma criança várias línguas estrangeiras sem que altere a sua língua materna, além de dar suporte científico e explicativo para tal fenômeno. Quando se começa a trabalhar outras línguas quando a criança ainda é muito pequena se obtem maior probalibidade de ótimos resultados, pois elas crescem e aprendem com naturalidade enganando a complexidade que o adulto tem em relação a uma língua estrangeira.

Vale apena conferir essa reportagem para obter mais satisfações pessoais do entendimento desse assunto sobre a criança ser bilingüe ou trilingüi.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os Problemas Cognitivos Envolvidos na Construção da Representação Escrita da Linguagem

Autora: Emilia Ferreiro

Para esse texto a teoria de Piaget foi a fonte e inspiração da autora sobre tudo para as pesquisas sobre leitura e escrita. Ela não quer reduzir a teoria de Piaget a uma descrição de níveis sucessivos de organização ela quer focar na pergunta fundamental que guiou suas investigações epstemológicas e psicológicas que foi: como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento? O problema central é compreender os processos de passagem de um modo de organização conceitual a outro, explica a construção do conhecimento.

Sabemos que há uma série de modos de representação que precedem a representação alfabética da linguagem, sabemos também que existem vários modos e primeiro tentam corresponder entre a pauta sonora de uma emissão e a escrita; depois modos de representação silábicos e modos de representação-silábicos que precedem regularmente a aparição da escrita regida pelos príncipios alfabéticos. A tarefa da autora foi a de compreender a “lógica interna” desses modos de organização, bem como a de compreender as razões da substituição de um modo de organização por outro, isto é os processos de construção do conhecimento neste campo específico.

Há alguns problemas cognitivos que aparecem evidentes: por exemplo, que a criança enfrenta necessariamante problemas de classificação quando procura compreender a representação escrita. Muita formas graficamentes diferentes recebem a mesma deniminação e são consideradas equivalentes, embora não possam aparecer em contextos intercambiáveis. Um pouco mais tarde, quando as criancas começam a controlar sistematicamente as variações na quantidade de grafias que compõem cada escrita que produzem, algumas situações privilegiadas lhes permitem conseguir uma coordenação momentânea.

Quando a criança atribui o nome objeto em sua construção escrita a quantidade de objetos citados como exemplo: tenho três bolas e ela escreve a palavra “bola” com três letras ou ao escrever dois “batons” utiliza duas letras, ela se ultiliza da representação numérica como amostra do que ela escreve. A relação entre as partes e o todo, nesta situação, é compreendida como uma representação analógica com os objetos referidos: o todo é uma representação do conjunto de objetos, e cada uma de suas partes representa um dos elementos do conjunto. No entanto a autora resalta que é uma solução satisfatória, mas não estável, porque acaba tornando- se contraditória em relação a outra hipótese muito importante e poderosa: a “hipótese da quantidade mínima”. Quando se escreve o nome de um único objeto, uma só letra não basta e, nesses casos, a relação que cada letra mantém com o nome escrito permenece obscura.

Nesse nível de desenvolvimento a qual referi, pode ser representado de duas diferentes formas para o plural: Quando a criança utiliza o número da quantidade de objeto para representa sua escrita, mas não ocorre a mesma coisa quando usada com nomes, no entanto, a autora usa uma análise cuidadosa; quando usa o nome “rato” ela representa com três letras, mas se for escrever três ratos ela repete essas mesmas três letras que utilizou para escrever em três seqüências diferentes. No entento começam escrevendo um nome no singular e, em seguida escrevem seu plural, necessitam de mais de uma letra para um único objeto. É o princípio da “quantidade mínima” que está sendo aplicado em ambos os casos, mas as condições de aplicações variam.

A autora friza precisamos ter ciudado com as seguintes relações de não pretender dizer que as crianças necessitam ser capazes de estabelecer equivalências numéricas para chegar à “hipótese silábica”, pois, essas operações são respostas cognitivas de problemas reais expressadas por Piaget.

As crianças ou fazerem essas produções se sentem realizadas, por poder responder ou fazer algo que um adulto pede para fazer, ainda que não esteja certo, elas gostam de passar segurança e sabedorias mesmo que sejam míninas. As crianças não ficam muito contentes quando fazem alguma pergunta que elas não saibam responder ou quando dizem que ela respondeu errado, isso fere aquele instinto que eles adoram mostar que sabem e produz um outro lado de querer saber mais.

O princípio de “variação interna” emparelha o princípio de “quantidade mínima”. Deste modo as partes de uma totalidade são inicialmente diferenciadas por este requisito de “variação interna”, que ajuda a diferenciar as partes entre si, mas que não resolve o problema da funlão destas partes em relação ao todo. O Princípio de “variação interna” aplica-se a dois níveis diferentes: ao nível de uma dada escrita, evitando a repetição da mesma letra ou do mesmo grafema mais de duas vezes, e ao nível de um conjunto de escritas relacionadas. Uma mudança qualitativa, muito importante neste desenvolvimento, ocorre quando as crianças começam a pensar que não se pode ler coisas diferentes com séries idênticas de elementos gráficos.

No início da escrita por volta de quatro ou cinco anos de idade, existem um grande progresso cognitivo obtendo a explicação do germe combinatória mesmo assim, as crianças têm um repertório de letras muito limitado e para se obter uma diferenciação do que está sendo escrito neste caso restrito, é descobrir que, ao mudar a posição relativa de cada uma das letras , totalidades diferentes estão sendo construídas. As crianças exigem uma letra para cada sílaba, mas freqüentemente é qualquer letra para qualquer sílaba. Não se trata que uma letra (A, por exemplo) receba somente valores silábicos relacionados dentro de um conjunto limitado de valores sonoros.

Muitos antes de serem capazes de ler, no sentido convencional do termo, as crianças tentam interpretar ao diversos texotos que encontram a seu redor livros, embalagens comerciais, caratazes de rua), títulos (anúncios de televisão, histórias em quadrinhs , etc.).

O estudo de interpretação de textos, se compreende em dois porcessos de leituras por duas razões:

a) Aceitar a realidade dos processos de assimilação como se nota na teoria central de Piaget, onde sua bagagem antes de iniciar esquemas interpretataivos – antes de iniciar o processo de escolarização é essencial.

b) Consederamos a caracterirzação do processo de leitura como um processo no qual, para obter significado, o leitor recorre a fontes de informação visuais e não-visuais. Posição defendida e difundida por autores como F. Smith e K. e Y. Goodman.

O ato de leutura deveser concebido como um processo de coordenação de informações de procedência diversificada com todos os aspectos indiferencias que isso supõe e cujo objetivo final é obtenção de significado expressso linguísticamente. Embora as crianças possam ter um certo conhecimento de algumas das funções da escrita, e sobre para que servem estes textos escritos, isto não significa que elas achem as afirmações verbais de qualquer tipo sejam escritas.

As primeiras interpretações dependem portanto de duas condições : uma externa (o contexto) e outra interna (idéia das crianças de que os nomes são o que realmente é escrito). A autora divide as crianças por níveis de compreensão cognitiva; o Nível 1 são as crianças que atribuem significados de um texto uma figura que está sendo ilustrado, se essa figura muda o nome também muda e isso é constante; o Nível 2 as crianças atribuem o texto a uma determinada figura e se for mudar a figura não vai servir mais, senão aquela imagem se chama como a primeira também; Já o Nível 3 se caracteriza pela possibilidade de começar a se levar em consideração algumas das propriedades do próprio texto, propriedades estas que conduzem a modulações de interpretação.

É normal que as crianças transitem por esses níveis assim por volta de meses, por sua própria evolução, é importante citar que essa evolução não é caracteizada pelo o ambiente social em que a criança vive não e uma vez ela se descobre a aumento denível nível não há sinais de regreção para um pensamento imaturo antecedente, é considerável que seja feita uma linha cognição crescente embora cause conflitos na compreesão. Ao término do texto faz um breve comentário relação que deveríamos pensar os números não só para o uso da matemática, mas ele pode até ser utilizado além como pensamento para as primeiras construções silábicas ou até para outras intervensões de construção também.

Vídeo relacionado ao conteúdo que estudamos em sala

Fizemos um vídeo amador em que procuramos fazer relação da matéria que estão sendo aprendidas com a prática. Então fizemos um vídeo em que convidamos uma criança em processo de alfabetização, utiliza várias figuras sortidas para fazer sua leitura do que já se sabia e pedimos para que a criança ficasse avontade para dizer o que quisesse sobre aquelas figuras, claro que em certos momentos intervimos para não deixar um pouco vago. Veja o que deu:


domingo, 26 de julho de 2009

Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolingüística




Autor: Erick Jacobson

Na introdução do texto o autor começa fazendo um crítica aos profissionais da educação, eles necessitariam que os professores pudessem melhor se qualificar para aprender a receber o que os aluno trazem para sala de aula como conhecimento. Não é simplesmente chegar desconstruindo toda uma bagagem e sim fazem proveito desse conteúdo. Cada vez que os meninos e meninas utilizam do aprendizado com os pais vão construindo o seu próprio lugar no mundo da leitura e escrita.

O meio em que a criança vive está diretamente influenciada com relação as questões que a escola usa como práticas letradas, que é aquele primeiro contato com a leitura a de imagem; se a criança cresce em um ambiente em que a escola não perpassa por questões sociais ou religiosas essa criança terá uma dificuldade nessas prática letradas que é o ponto inicial na alfabetização. Se os professores não reconhecem, nem apóiam as habilidades dos meninos e meninas trazem para aprender novas práticas letradas, desvalorizando totalmente suas comunidades de onde os provêm, essa escola então será considerada problemática para os alunos e não os alunos serão problemáticos para a escola segundo o autor.

A relação entre o uso da linguagem oral e a alfabetização inicial é apresentada com três aspectos diferentes como exemplo entre os usos: 1) Examina a opção lingüística escolhida para a leitura e a escrita; cada criança chega com suas experiência nas comunidades, já na escola o contexto multilíngües faz a diferença entre a língua materna que se inicia na família e a linguagem da escola para alfabetização que pode se bem problemática. 2) Variações na estrutura participante de atividades de leitura e escrita; nas comunidades esse ato se dá mais como um processo grupal, pois a leitura e a escrita são parecidas com a forma que se fala. 3) Como construir uma história ou um texto; essa forma muitas das vezes são implícitas, dificultando o desenvolvimento dos alunos que não compartilha da mesma realidade da escola.

Quando a língua da casa não é a mesma que a da escola, é necessário realizar difíceis negociações. O texto cita o exemplo que nos Estados Unidos existem programas de educação bilíngüe, serve para os imigrantes matricularem seus filhos em uma escola que ensina a língua materna para que a partir daí possa ser trabalhado o inglês. Levando em consideração ao nosso País em que temos uma língua oficial e vários dialetos dessa mesma língua que pode ser identificada através das regiões em que nosso país é dividido; também poderia ter esse programa de adaptação, mas, regional, apesar de termos uma língua oficial à mesma educação que se dá no sul do país é diferente da do norte, que é diferente da do sudeste assim vai. Poderíamos assim harmonizar o nosso português que é bem mesclado pelas regiões.

Os Estados Unidos tem uma estrutura participante do processo de alfabetização, segundo o autor o professor dá a palavra, assinalando quem tem que falar e se espera que eles levantem a mão para que sejam indicados. Essa estrutura participante é muito freqüente e se encontra tão arraigada, que muitos estudantes e professores a descrevem como forma natural de ensinar leitura e escrita. Devemos ficar mais atentos ao tipo de colaboração que se pratica e valorizar também. Esse método o Brasil talvez não fizesse sucesso, pois, a educação ainda está em processo de transformação e esse método corresponde ao contrário do sistema que está tentando ser implantado, pois o método atual visa dar uma assistência maior ao aluno que não consegue acompanhar os demais, já o método americano supõe-se que todos os alunos possam ser de igual a igual no parâmetro daquele conteúdo.

Para poder construir histórias e textos os meninos e menisa devem dominar um número de registros escritos. Por essa razão, a leitura de contos é a prática alfabetizadora do lar que se percebe como mais relacionadas com o êxito dos meninos e meninas na posterior tarefa de aprender a ler e escrever. Quando escutam ou leêm um conto em casa, eles estão praticando com os tipos de textos que lerão e produzirão das aulas de educação infantil em diante. Baseada nessa informações que o autor pensa que além os problemas cognitivos ou de desenvolvimento que são diagnosticadas nas escolas estão cada vez mais atreladas as estruturas escolares que não se oportunam das expectativas que trazem das suas experências que antecedem a de sua vida de estudante.

É importante que a escola não trate os meninos e meninas que provêm de ambientes sociolingüísticos diferentes como deficientes, como se lhes faltassem os recursos básicos necessário para a educação. Por mais que sejam verdade que algumas crianças que vem de uma família de analfabetos apresentem problemas no processo escolar, os professores, pois, deveriam construir pontes entre ambas as formas de usar a linguagem.

Em vez de se centrar unicamente naquilo que lhes falta na alfabetização, deveríamos pensar em quais são seus pontos fortes, inclusive quando esses pontos fortes não são os que têm sido valorizados tradicionalmente no ambiente escolar. Para o autor os professores e as professoras e as escolas precisam educa-se a si mesmos em relação a seus estudantes para criar estruturas de gestão da aula culturalmente sensíveis. Concordo com essa concepção, pois, se fosse aceitável que as famílias também pudessem ser responsáveis diretos na alfabetização dos alunos, havería uma troca mais rica e trabalhosa da concretização desse projeto, talvez seja feito de forma mais rápida e prazerosa do que só sobrecarregando uma instituição.

O autor apresenta algumas propostas dirigidas aos professores de educação infantil:

O ensino da leitura e da escrita deveria partir do uso da linguagem em casa, alfabetização inicial deveria apoiar a exploração da linguagem, as classes de leitura e escrita deveriam incluir instrução específica para os alunos que a necessitem, os professores deveriam considerar a relação entre a alfabetização e outras práticas sociais.

Todas essas propostas são válidas para construir uma escola construtivista em que os pais e alunos possam estar presentes na ação alfabetizadora auxiliando e contribuindo cada vez mais com suas especificidades; fazer com que os alunos com dificuldades possam alcançar o colega mais avançado, dando uma atenção especial, um complemento de reforço, podendo assim ajudar indivídualmente sem constrangimentos; e fazer relação com a sociedade através da alfabetização fazendo com os meninos e meninas possam conhecer novos mundos, novas possibilidades para que sozinhos possam construir uma fomação crítica, para uma sociedade diversificada.









quarta-feira, 15 de julho de 2009

Contexto de alfabetização na aula


Autores: Ana Teberoski , Núria Ribeiro


Podemos dizer que é aceitável ao iniciar a educação infantil, que os meninos e meninas, tem conhecimentos sobre a linguagem escrita. Essa idéia vai contra à visão tradicional de que meninos e meninas são vistos como ignorantes, imaturos e necessitados de preparação antes de aprender. Daí, seguem as duas orientações teóricas que coincidem no rechaço dessa perspectiva tradicional. Temos então, a orientação construtivista, que defende o trabalho cognitivo de meninos e meninas realizado a partir de informações provenientes do ambiente familiar e social.

E a orientação socioconstrutivista para a qual os conhecimentos iniciais como produto de um ambiente familiar stimulante e da presença de adultos sensíveis às demandas do menino e da menina e fazem parte da "alfabetização emergente". Neste capítulo, apresentaremos uma ilustração de como considerar esses fatores, a fim de identificar as melhores práticas para a aprendizagem inicial da leitura e da escrita. A informação e os conhecimentos iniciais na alfabetização.

**Dado que a informação não é algo externo ao contexto no qual os meninos e as meninas recebem informações e aprendem, podemos citar:

- Contexto de manipular e olhar os textos como livros, jornais, revistas, cartas e todo tipo de portadores de textos e também a sua relação entre ações e objetos.

- Contexto de observar essas mesmas ações junto com os adultos.

- Contexto de escutar a leitura em voz alta e de participar em intercâmbios verbais.

- Contexto da relação entre contexto e texto, podemos citar onde olhar no rótulo para localizar o nome de um produto, onde está escrito o nome com associação a um desenho.

- Contexto de escrever em "voz alta" , ditando a um adulto.

- Contexto de perguntar e receber respostas dos adultos e de seus próprios companheiros.

- Contexto de imitar a leitura, produzir escritas, antecipar o conteúdo de um conto, etc.

- Contexto de escrever por si mesmo textos longos que escutaram e memorizaram.

Ou seja, a informação provém da interação com os objetos escritos e com os leitores e escritores assim como das próprias ações do menino e da menina. Trata-se apenas de informação a partir do qual se elabora conhecimento devido à atividade cognitiva do menino e da menina.

A atividade cognitiva individual muitas vezes atenua a influência social.

Onde podemos citar uma diferença entre a perspectiva de alfabetização emergente e a construtivista: para a primeira a situação dessa criança é de carência; para a segunda, inclusive os filhos de pais analfabetos ou pouco letrados chegar à escola com certos conhecimentos, já que, embora só possam contar com suas próprias ações e relações, e não disponham das oportunidades de escutar leitura de livros e de ter livros, também, são capazes de se fazer perguntas e de desenvolver idéias sobre a escrita.

**Diferentes contextos de alfabetização na sala de aula:

Da relação entre ações e objetos em geral, interpreta-se que a atividade do usuário com respeito a um objeto escrito (livro, jornal, carta) fica reduzida à leitura do conteúdo do texto, sem considerar toda a diversidade de ações específicas possíveis ou de outras atividades compatíveis com eles.

Portanto, poderiam ser programados em sala de aula, ações com os suportes, por exemplo, uma classificação dos mesmos em função das atividades específicas às quais podem dar lugar: os livros com ilustrações para olhar e ler,os dicionários para buscar e consultar,as cartas para ler, etc. Também fazer circular as expressões lexicais que se utilizam para denominá-las : "buscar","folhear","assinalar","ler",etc.

Também nesse sentido poder-se-ia programar em aula uma classificação dos suportes em função das respostas compatíveis e que podem dar lugar à livros com ilustrações, cartas para serem lidas e respondidas, a poesia pode ser lida, memorizada, recitada.

**Do observar ações dos adultos

O adulto exemplifica as funções dos suportes materiais e dos textos em suas ações de ler/escrever. A observação dessas ações é outro contexto de aprendizagem em ação. Pois bem, muitas vezes a função fica implícita e, embora a ação possa ser imitada pelo menino e pela menina, não se compreende a função .

O menino e a menina em processo de alfabetização diferenciam entre desenho e escrita. Como foi exemplificado aqui, em que numa imagem assinalam e dizem que é "um gato", identificando o desenho. Mas, não sabem o porquê dessa diferença, não sabem interpretar todas as ilustrações, nem tampouco compreendem a variedade da relações entre desenho e texto. Por isso, é importante chamar a sua atenção sobre os aspectos figurativos próprios da ilustração (comparando entre desenho e objeto real) e ausentes na escrita e sobre os aspectos de alinhamento, ou seja, de disposição sobre a linha, próprios da escrita e não necessariamente presentes na ilustração.

**De escutar a leitura em voz alta

Nesse contexto, com freqüência, os pais lêem contos para os seus filhos , com o objetivo de entretê-los e compartilhar uma atividade por exemplo, antes de dormir. A autora comenta que a leitura pode ter própositos de aprendizagem também. Alguns de sentido amplo , como ficar habituado ao estilo formal da linguagem escrita, e outros mais analíticos, como reproduzir o discurso direto dos personagens ou aprender um vocabulário novo.

**De escrever "em voz alta", ditando ao professor

Antes mesmo de saberem ler ou escrever os meninos e meninas podem ditar para um adulto, o propósito é de ajudar a produzir um estilo formal de liguagem. o professo pode centrar a atenção nos aspectos gráficos da escrita: nas letras, nas palavras, na correspondência fonográfica ou nos procedimentos mais gerais do ato de escrever, tais como a direção, o alinhamento ou organização geral do espaço gráfico. Quando o professor se faz de "escriba", toma uma posição vincária e respeito de algumas capacidaddes que meninos e meninas ainda náo dispõem, mas dá lugar a que exercitem e melhorem outras que já possuem.

**De perguntar a receber respostas

O propósito de criar um contexto de perguntas e respostas é iniciar a obter informações, ebaborar compreensão, resolver dúvidas e raciocinar sobre a escrita e a linguagem escrita. As investigações mostram que ensinar a fazer perguntas ajuda na compreensão do que é lido e que a porcentagem de perguntas aumenta quando há um tutor humano que favorece as perguntas e oferece respostas.

Existem elementos que confundem a compreesão no aprendizado como por exemplo: no caso das letras como grafias, ou seja, como unidades gráficas exclusivamente, ou a letras como grafema, unidade bilateral construída como signo composto por significados. A criança deve integrar ambos os tipos de informação , para compreender o princípio de organização alfabética de relação fonográfica.

**De suas próprias ações de escrever
Insistir para que a criança escreva é uma das tarefas mais insistêntes na alfabetização, assim eles podem demostrar o controle através da leitura da própria escrita. A variedade interna que junto com a exigência de qualidade mínima, faz parte do conhecimento gráfico desenvolvido pelos meninos e meninas sobre a estrutura interna das palavras. É importante explorar a leitura do que o aluno produz escrevendo, para poder fazer ligações dos conteúdos minímos que o aluno adquiriu e ir acompanhando o seu processo de aprendizagem da escrita.

**De produzir textos longos

Para os meninos e meninas poderem produzir textos longos é necessário que eles aprendam aspectos discursivos e textuais da linguagem escrita. é importante na alfabetização dá-se primeiro ênfase na leitura partindo em conjunto e valorizando posteriormente a escrita. A produção de textos mais longos, são atenuadas de detalhes como espaços longos, vírgulas, letras maiúsculas e minúsculas, signos das várias ortografias entre outros. É necessário que se tenha um bom começo e através da evolução na aprendizagem da leitura e escrita que podemos tornar a escrita mais complexa com produções de textos longos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O BOOM (OU PUM?) DA EDUCAÇÃO


Artigo







Sem exceção: Toda criança de entre dois e quatro anos de idade, pelo menos, é fascinada pelas palavras bunda, pum e cocô. Ao pum, prefere peido, mas isso é fácil de contornar, quando sabem que o sentido é o mesmo, sendo mais sonora e fácil sua pronúncia. O interessante é que a criança nem precisa ouvir essas palavras para se apegar a elas. Por mais que as evitemos, uma dia elas surgem gargalhando e dizendo-as, entre brincadeiras que as inserem de alguma forma.


Já é uma rebeldia ingênua da criança. Ela percebe que os adultos se incomodam, se não sempre, pelo menos vez e outra, especialmente quando há visitas na casa, e essa é uma forma de contrariar. Começam a descobrir que há um grande prazer em gerar contrariedade, o que se torna uma constante na adolescência, anos depois, e por toda uma vida, com mais ou menos intensidade. Em momentos como este, devemos encontrar a chance de convergir essa prática para algo mais moderado e até mesmo divertido e prazeroso para essa criança. Isso vai depender de uma grande sensibilidade, e valerá a pena, quando virmos que a prática acabou por se tornar até mesmo lúdica, educativa.


Criei, com minha filha Júlia, de dois anos e meio, três personagens: O Bundido, cuja característica sobressalente são suas nádegas caricatas e enormes; o Punzaldo e o Cocozildo, seguindo a mesma prática de fazer sobressaírem suas características de formas divertidas e caricatas. Desenhei essas personagens em papelão, recortei-as e dei-lhes voz, como se faz com fantoches. Chamei a Júlia, e sem proposta explícita apresentei-lhe os amiguinhos, fazendo-os conversar com ela. Júlia adorou a novidade, e já se passaram meses sem que isso deixasse de ser novidade para ela.


O fato é que a Júlia esqueceu de ficar falando ao léu e sem contexto, as palavras que não me incomodam, mas que em dados momentos são inconvenientes, já que a criança tende ao excessivo e ao renitente, justo por querer causar inquietação no adulto. Ela agora estabelece diálogos com as personagens e passa horas brincando com eles, criando as mais diversas situações, das quais participo quando estou disponível.


Há que se entender as inquietações de uma criança e sua carência de exteriorizar um mundo que as invade e tem que transbordar. Esta é apenas uma situação das inúmeras que surgem no dia-a-dia. Se perdermos a compostura e partirmos para a repressão aberta, seremos enfrentados. E olhe, que se não tivermos presença de espírito o nosso filho “vence” as “batalhas” travadas pelo seu desejo de exatamente nos tirar de nossa segurança e serenidade necessárias.


No fim das contas, nossa criatividade para lidar com essas situações que envolvem a livre educação de nossos filhos resultará o incentivo à criatividade dos mesmos para a vida presente e futura. Afinal, educação é imitação... E no que é que desejamos ser imitados por eles?


Demétrio Sena 26/02/2008


Fonte: http://sitedepoesias.com.br/poesias/26648

Achei esse artigo interessante, pois, é uma atitude que poderia ser trazida para área educacional que além proprocionar diversão e entreterimento formula a quebra de tabus que a criança tem em certos assuntos.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Texto: Oralidade e escrita perpectivas para o ensino de língua materna


Autores: Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade, Zilda G. O. Aquino




Produzi um texto com um trabalho que o professor Ivan fez em sala de aula em relação ao texto. Ele fez questões sobre texto, pediu para responder em dupla, depois trocou os textos na sala aleatóriamente e pediu para que a dupla pudessem ser avaliadores do texto do colega e ao final entregaria o texto inicial corrigido para cada dupla fazendo com que produzisse um texto sobre o conteúdo.



O texto trata da dialética entre a língua falada e a escrita, no texto a fala é considerada o meio de comunicação primária em relação a escrita.


“Todas as culturas fazem o uso da comunicação oral; muitas línguas que são ágrafas. De uma perspectiva histórica e da teoria do desenvolvimento, a fala é claramente primária”. Diz Biber (1988:8). Alguns autores deste século partem do princípio de que a língua falada deve ocupar um lugar de destaque nas salas de aula, muitos alunos vão para a escola sem saber ler ou escrever, mas chegam com a sua língua oral caracterizada no meio em que vive, isso interfere na forma de aprendizado da escrita porque as duas línguas tomam distanciamento do que cada um já sabe com o que vai ser ensinado.


Há autores que defendem outro ponto de vista em que não se trata de “ensinar a fala” (Bechara, 1985), mas de mostrar o aluno a grande variedade de uso da fala, conscientizando de que a língua não é homogênia e pode ser trabalhada de diversas formas, do coloquial ao mais formal ensinando as modalidades para que eles possam utilizar em lugares distintos e adequados, isso é transformá-los em ”poliglotas dentro de sua própria língua”(Bechara, 1985).


A fala e a escrita são organizadas por conceitos e construções diferentes.


A fala por muito tempo foi considerado um lugar de caos por ser compostas de inúmeros elementos como (pausa, hesitação, alongamento de vogais e consoantes, repetições, ênfase truncamento, entre outros). Para os estudos da língua falada, torna-se fundamental analisar como se instaura a conversação.
A atividade conversacional é atividade em que se encontram dois ou mais interlocutores que revezam constantemente, para fazer um produção interacional ou organizada podendo até se resumir com perguntas e respostas. Suas falas são ordenadas em turnos que é a produção do falante enquanto ele está com a palavra, incluindo a possibilidade do silêncio; na conversa existe a alternância de turno dos participantes, isto é, ora um é o falante ora o outro é ouvinte, mas podem haver casos em dois falam juntos ou um sobrepõem o outro em uma conversa.


O texto aponta que há quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado. Estes elementos são o turno, o tópico discursivo, os marcadores conversacionais e o par adjacente cada um tem suas classificações e suas derivações que são bem específicas em uma conversa.


A textualidade se constitui por dois fatores básicos coesão e coerência. Muitos autores não fazem distinção entre elas, usando um termo ou outro para os dois. Alguns quando querem definir coesão usam termos como coerência microestrutural ou coerência global e ao definir coerência propriamente dita se referem como coerência macroestrutural ou coerência global.


No texto, o estudo de Fávero é a referência, sua análise da coesão e coerência no texto falado devem ser feitas de modo distintos da análise em texto escrito, pois a conversação é de natureza diferente , ela se produz dialogicamente, como criação coletiva dos interlocutores.


Nos estudo de Fávero (1992, 1999) é o recurso aplicado com maior freqüência que se divide em coesão referencial, recorrencial ou seqüencial. Dentre as possibilidades de ocorrência de coesão referencial, a autora destaca alta incidência de repetições de palavras que é facilmente perceptível, revelando falta de agilidade na busca da melhor expressão ou um recurso para continuar turno. Para a coesão recorrencial destaca-se interpretação de um texto ou fala sem alteração das idéias originais ou seja o uso da paráfrase. Já coesão seqüencial há presença de conectores, intra e intertunos, promovendo a continuidade ou funcionando como marcador para continuar ou saltar o turno. Para Fávero o texto conversacional é coerente o problema é que pode seguir a ordem cognitiva dificultando a detecção de marcas lingüísticas, ela se dá com base nas relações referenciais estabelecidas pela organização tópica.


Com tantas classificações que foram apresentadas sobre a fala, seria até interessante ensiná-la nas escolas, mas isso seria desvalorizar a diversidade cultural e lexical que o nosso país tem, tornar homogêneo uma língua que atinge 27 estados é difícil e não respeitaria sua identidades locais que em apenas um estado são encontrada várias. Acredito que tornar nossos alunos poliglotas em sua própria língua seja bem mais vantajoso para ambas as partes, proporcionando uma gama de possibilidades.


Texto: Processos iniciais de leitura e escrita


Autora: Rosineide Magalhães de Sousa



Esse texto orienta o educador que antes de cada criança fazer parte da vida escolar já existe um contato com a leitura mesmo sem terem conhecido as ordens das letras e formações de palavras; eles acabam fazendo a leitura de imagens, através de rótulos, de comerciais, de logotipos e etc... que convive no dia-a-dia através de compras no mercado, no bazar, na padaria e outros. Apartir dessa realidade que os professores poderíam trabalhar com a alfabetização na sala de aula.


Para não precisarmos usar o processos de repetição de cada letra ordenadamente como sempre foi ensinado, exige do aluno uma memorização induzida e não conduzida, podemos apresentá-las de formas mais completas e com significados o que faz com que os alunos exercitem mais o seu lado criativo e cognitivo.


Por isso, que quando estamos planejando nossas aulas, é importante escolher textos e palavras diferentes para estudar com as crianças assim podemos explicar e trabalhar a finalidade de cada um.


O texto apresenta diferentes formas para se trabalhar com os alunos, gêneros textuais e tipos textuais auxiliando nas dúvidas e utilizações, porque essas confusões as vezes se perpertua até o final da oitava série. Quando bem trabalhadas no ínicio de suas descobertas ao longo do processo de leitura e aprendizagem desembaraça essa compreensão .


O texto sugere o desenvolvimento de diferentes habilidades que são utilizadas para leitura, escrita , interpretação, compreensão, memorização e outros; na sala de aula através das práticas pedagógicas que podem ser aplicadas no seu trabalho de construção para ensinar na sala de aula.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Gênero textual é mesma coisa que Tipo textual?


Bem tipo textual não é a mesma coisa que gênero textual, depois de muito ler e de me confundir porque os dois são muito parecidos; acho que compreendi. Tipo textual é a forma como um texto se apresenta, forma de expressar um nível de idéias, mensagens, assunto; é uma distribuição adequada das idéias,seja oral, escrito ou visual, supõe todos os seis elementos da comunicação: descrição, narração, dissertação,exposição, injunção e dialogo.
Já Gênero textual é a forma como o texto se apresenta, expressa uma forma específica para comunicar seus objetivos específicos ex: bula de remédio , piada, telefonemas e etc... Bem Acho que é assim rsrs ainda estou confusa.

domingo, 31 de maio de 2009

Sugestões de atividades para utilizar em sala com seus alunos



Atividade 1

Título: Aprendendo novas formas


Objetivo: Desenvolver habilidades lingüística e cognitivas da criança, reconhecer a ortografia das palavras junto com as suas formas representativas.


Atividade educativa em sala: Pegue uma caixa de papelão, desenhe formas geométricas como triângulo, quadrado, retângulo e círculo por fora da caixa de tamanhos diferentes; depois recorte a área desenhada e guarde que depois ultilizaremos novamente. Pegue a caixa e cubra os 6 lados com papel selofone de cores distintas, deixando aberto os espaços recortados. Resgate as formas geométricas que foram recortadas, cubra com papel selofone de cores destintas da que foram recortadas para dificultar a brincadeira e escreva os respectivos nomes de suas formas geométricas. Após o material pronto peça que cada criança pegue a sua forma geométrica e encontre o encaixe perfeito dizendo o nome da sua forma geométrica alto.


Faixa etária: crianças de 2 à 4 anos


Argumentação: Ajuda a criança a identificar diferentes formas geométricas e suas representações gráficas. Trabalhando com a sua capacidade mental de encaixar as formas geométricas certas no lugar de cores e tamanhos diferentes das suas o que dificulta a encontrar o encaixe certo logo de primeira. Ao repetir o que encaixou a criança trabalha a suas reprodução linguística correta, fazendo com que o professor identifique as crianças que tem dificuldades em falar algumas letras.

Atividade 2

Título: Aprendendo comparar textos


Ojetivo: Desenvolver a compeensão na leitura, desenvolver a interpretação, comparar textos novoc com textos já conhecidos e memorização do texto oralmente .


Atividade educativa em sala: a atividade começa sendo realizada em casa com uma história que a professor vai passar para todos os alunos lerem, no dia seguinte ele conta uma história na sala de aula com valores semelhantes e o mesmo objetivo final daquele que foi lido em casa. Em seguida a professor pede para que os alunos escrevam que semelhanças existem entre um texto e outro, pedindo para que todos entreguem sem ter valor de nota, assim não gera nevorsismo para entregar o texto.


Faixa etária: crianças de 6 à 10 anos


Argumentação: O professor consegue identificar se o aluno está tendo uma boa capacidade de leitura e interpretação do texto, além da compreensão de um texto lido fazendo relação entre o que eles tem em comum. A produção escrita serve para identificar várias falhas que um aluno pode ter como: problemas na compreensão, escrita irregular e fazer relação, que são muito comuns nessas idades; dependendo do resultado dá para identificar o erro e trabalhar essa deficiência em grupo ou com trabalhos individuais.


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Texto: Construindo o Portfólio Eletrônico Autor: Ivanildo Amaro de Araújo


Discutimos a definição de Avaliação Formativa em grupo e chegamos na conclusão: é toda avaliação que se coloca à disposição de auxiliar o aluno a ter uma participação conjunta com os professores nos processos de apredizagem e desenvolvimento . A nota não deve ser o foco, o foco é nas aprendizagens e nos avanços dos alunos .

Também definimos dia-a-dia portfólio como um conjunto de produções que o aluno faz durante o período de aprendizagem e de contrução de conhecimento de uma determinada área.

Localizamos no texto os Princípios Norteadores do Portfólio que são: Construção/ Elaboração, Reflexão, Criatividade, Auto-avaliação, Parceria e Autonomia.

Também focalizamos os Propósitos Específicos de portfólio dos alunos do curso de Pedagogia (VILLAS BOAS, 2004, p. 73) que são : Pesquisa e colher materiais para reflexão sobre avaliação; Identificar e analisar propostas alternativas de avaliação; Investigar o papel da avaliação desempenhado pela orientação educacional; Analisar como o orientador educacional pode atuar junto com os professores na avalição dos alunos; Investigas formas de avaliação do professor observando seu ritmo de aprendizagem; Registrar minha trajetória para auxiliar na minha auto-avaliação e a avaliação do professor; Identificar e examinar práticas avaliativas adequadas à educação de jovens e adultos.

Finalizando a atividade em grupo localizamos no texto os Princípios Descritores (critérios) de avaliação dos portfólios que são:

1. Cumprimento dos propósitos gerais
2. Cumprimento do(s) propósito (s) específico (s)
3. Apresentação de análise do material incluído
4. Contém propostas / formulações/ recomendações para enfrentamento das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento da avaliação
5. Apresentação de textos escritos com correção
6. Inclusão de reflexões sobre o processo de aprendizagem e de avaliação
7. Organização que facilita a sua compreensão
8. Construção ao longo do semestre
9. Apresentação de síntese conclusiva
10. Apresentação de avaliação final do trabalho.

Atividades individuais:

Acho que o portifólio é um desafio a ser quebrado, pois tenho contato com a internet ja há algum tempo, mas superficialmente. Tirei essa conclusão quando o professor decidiu trabalhar nesta disciplina com o portfólio eletrônico; encontrei várias dificuldades que estão sendo superadas dia após dia e espero que consiga obter êxito nesse novo trabalho de conclusão de curso, para talvez posteriormente, como essa era é a era digital, possa também utilizá-lo como forma de avaliação.

Meus compromissos com a minha aprendizagem e meu desenvolvimento na disciplina...
Pretendo ler os textos solicitados nestas disciplina para poder discutir, compreender ao máximo o conteúdo a ser passado, pretendo explorar esse mundo novo na internet, para aperfeiçoar e incrementar o blog.

Espero que o professor me auxilie com dicas, esclarecimento de dúvidas, correção de algo que for produzido errado, acompanhamento semanal ou quinzenal para maiores esclarecimentos e entra outros...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Carta de Apresentação

Rio de Janeiro, 01 de Maio de 2009





Caros Amigos,



Irei me apresentar com poucas palavras, sou uma menina que tenho 22 anos, estudo na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, estou cursando o 5º período de Pedagogia, não trabalho na área em que pretendo atuar no futuro com a conclusão do curso.


Uns dos desafios que venci na minha vida foi conseguir entrar na Universidade.Desafio esse que foi difícil , mas não foi impossível para vencer os obstáculos que sempre surgem quando uma pessoa trabalha e estuda . Manter a qualidade dos estudos é uma batalha a ser vencida a cada dia por um esforço próprio, através do tempo que nos dedicamos para os estudos.


Sempre tive uma vida simples e humilde, que me ensinou a dar muito valor a pequenas conquistas, então, um provérbio que a prática ensinou a ser verdade é: "quem não tem cão caça com gato"; não dá para ficar sentado esperando a sua vida passar assistindo tudo pela janela sem fazer nada. Se não temos recursos cabem a nós mesmos encontrar ou criar outros meios para se ter acesso.


Gostaria de citar o nome de uma pessoa que foi muito importante para o meu crescimento pessoal, essa pessoa lutou muito para conquistar tudo o que tem e me dá exemplo de vida a se espelhar que é o meu pai . Ele me ensinou que ser adulto é além do que ter mais idade e sim padecer na experiência.


Bom galerinha! Espero que tenham gostado da minha cartinha, sempre que quiserem mandar comentários, podem ficar à vontade o espaço é nosso.


Mil beijos,


Teresa .



Ass: Teresa Cristina Aluna de TAE LPI