segunda-feira, 29 de junho de 2009

O BOOM (OU PUM?) DA EDUCAÇÃO


Artigo







Sem exceção: Toda criança de entre dois e quatro anos de idade, pelo menos, é fascinada pelas palavras bunda, pum e cocô. Ao pum, prefere peido, mas isso é fácil de contornar, quando sabem que o sentido é o mesmo, sendo mais sonora e fácil sua pronúncia. O interessante é que a criança nem precisa ouvir essas palavras para se apegar a elas. Por mais que as evitemos, uma dia elas surgem gargalhando e dizendo-as, entre brincadeiras que as inserem de alguma forma.


Já é uma rebeldia ingênua da criança. Ela percebe que os adultos se incomodam, se não sempre, pelo menos vez e outra, especialmente quando há visitas na casa, e essa é uma forma de contrariar. Começam a descobrir que há um grande prazer em gerar contrariedade, o que se torna uma constante na adolescência, anos depois, e por toda uma vida, com mais ou menos intensidade. Em momentos como este, devemos encontrar a chance de convergir essa prática para algo mais moderado e até mesmo divertido e prazeroso para essa criança. Isso vai depender de uma grande sensibilidade, e valerá a pena, quando virmos que a prática acabou por se tornar até mesmo lúdica, educativa.


Criei, com minha filha Júlia, de dois anos e meio, três personagens: O Bundido, cuja característica sobressalente são suas nádegas caricatas e enormes; o Punzaldo e o Cocozildo, seguindo a mesma prática de fazer sobressaírem suas características de formas divertidas e caricatas. Desenhei essas personagens em papelão, recortei-as e dei-lhes voz, como se faz com fantoches. Chamei a Júlia, e sem proposta explícita apresentei-lhe os amiguinhos, fazendo-os conversar com ela. Júlia adorou a novidade, e já se passaram meses sem que isso deixasse de ser novidade para ela.


O fato é que a Júlia esqueceu de ficar falando ao léu e sem contexto, as palavras que não me incomodam, mas que em dados momentos são inconvenientes, já que a criança tende ao excessivo e ao renitente, justo por querer causar inquietação no adulto. Ela agora estabelece diálogos com as personagens e passa horas brincando com eles, criando as mais diversas situações, das quais participo quando estou disponível.


Há que se entender as inquietações de uma criança e sua carência de exteriorizar um mundo que as invade e tem que transbordar. Esta é apenas uma situação das inúmeras que surgem no dia-a-dia. Se perdermos a compostura e partirmos para a repressão aberta, seremos enfrentados. E olhe, que se não tivermos presença de espírito o nosso filho “vence” as “batalhas” travadas pelo seu desejo de exatamente nos tirar de nossa segurança e serenidade necessárias.


No fim das contas, nossa criatividade para lidar com essas situações que envolvem a livre educação de nossos filhos resultará o incentivo à criatividade dos mesmos para a vida presente e futura. Afinal, educação é imitação... E no que é que desejamos ser imitados por eles?


Demétrio Sena 26/02/2008


Fonte: http://sitedepoesias.com.br/poesias/26648

Achei esse artigo interessante, pois, é uma atitude que poderia ser trazida para área educacional que além proprocionar diversão e entreterimento formula a quebra de tabus que a criança tem em certos assuntos.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Texto: Oralidade e escrita perpectivas para o ensino de língua materna


Autores: Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade, Zilda G. O. Aquino




Produzi um texto com um trabalho que o professor Ivan fez em sala de aula em relação ao texto. Ele fez questões sobre texto, pediu para responder em dupla, depois trocou os textos na sala aleatóriamente e pediu para que a dupla pudessem ser avaliadores do texto do colega e ao final entregaria o texto inicial corrigido para cada dupla fazendo com que produzisse um texto sobre o conteúdo.



O texto trata da dialética entre a língua falada e a escrita, no texto a fala é considerada o meio de comunicação primária em relação a escrita.


“Todas as culturas fazem o uso da comunicação oral; muitas línguas que são ágrafas. De uma perspectiva histórica e da teoria do desenvolvimento, a fala é claramente primária”. Diz Biber (1988:8). Alguns autores deste século partem do princípio de que a língua falada deve ocupar um lugar de destaque nas salas de aula, muitos alunos vão para a escola sem saber ler ou escrever, mas chegam com a sua língua oral caracterizada no meio em que vive, isso interfere na forma de aprendizado da escrita porque as duas línguas tomam distanciamento do que cada um já sabe com o que vai ser ensinado.


Há autores que defendem outro ponto de vista em que não se trata de “ensinar a fala” (Bechara, 1985), mas de mostrar o aluno a grande variedade de uso da fala, conscientizando de que a língua não é homogênia e pode ser trabalhada de diversas formas, do coloquial ao mais formal ensinando as modalidades para que eles possam utilizar em lugares distintos e adequados, isso é transformá-los em ”poliglotas dentro de sua própria língua”(Bechara, 1985).


A fala e a escrita são organizadas por conceitos e construções diferentes.


A fala por muito tempo foi considerado um lugar de caos por ser compostas de inúmeros elementos como (pausa, hesitação, alongamento de vogais e consoantes, repetições, ênfase truncamento, entre outros). Para os estudos da língua falada, torna-se fundamental analisar como se instaura a conversação.
A atividade conversacional é atividade em que se encontram dois ou mais interlocutores que revezam constantemente, para fazer um produção interacional ou organizada podendo até se resumir com perguntas e respostas. Suas falas são ordenadas em turnos que é a produção do falante enquanto ele está com a palavra, incluindo a possibilidade do silêncio; na conversa existe a alternância de turno dos participantes, isto é, ora um é o falante ora o outro é ouvinte, mas podem haver casos em dois falam juntos ou um sobrepõem o outro em uma conversa.


O texto aponta que há quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado. Estes elementos são o turno, o tópico discursivo, os marcadores conversacionais e o par adjacente cada um tem suas classificações e suas derivações que são bem específicas em uma conversa.


A textualidade se constitui por dois fatores básicos coesão e coerência. Muitos autores não fazem distinção entre elas, usando um termo ou outro para os dois. Alguns quando querem definir coesão usam termos como coerência microestrutural ou coerência global e ao definir coerência propriamente dita se referem como coerência macroestrutural ou coerência global.


No texto, o estudo de Fávero é a referência, sua análise da coesão e coerência no texto falado devem ser feitas de modo distintos da análise em texto escrito, pois a conversação é de natureza diferente , ela se produz dialogicamente, como criação coletiva dos interlocutores.


Nos estudo de Fávero (1992, 1999) é o recurso aplicado com maior freqüência que se divide em coesão referencial, recorrencial ou seqüencial. Dentre as possibilidades de ocorrência de coesão referencial, a autora destaca alta incidência de repetições de palavras que é facilmente perceptível, revelando falta de agilidade na busca da melhor expressão ou um recurso para continuar turno. Para a coesão recorrencial destaca-se interpretação de um texto ou fala sem alteração das idéias originais ou seja o uso da paráfrase. Já coesão seqüencial há presença de conectores, intra e intertunos, promovendo a continuidade ou funcionando como marcador para continuar ou saltar o turno. Para Fávero o texto conversacional é coerente o problema é que pode seguir a ordem cognitiva dificultando a detecção de marcas lingüísticas, ela se dá com base nas relações referenciais estabelecidas pela organização tópica.


Com tantas classificações que foram apresentadas sobre a fala, seria até interessante ensiná-la nas escolas, mas isso seria desvalorizar a diversidade cultural e lexical que o nosso país tem, tornar homogêneo uma língua que atinge 27 estados é difícil e não respeitaria sua identidades locais que em apenas um estado são encontrada várias. Acredito que tornar nossos alunos poliglotas em sua própria língua seja bem mais vantajoso para ambas as partes, proporcionando uma gama de possibilidades.


Texto: Processos iniciais de leitura e escrita


Autora: Rosineide Magalhães de Sousa



Esse texto orienta o educador que antes de cada criança fazer parte da vida escolar já existe um contato com a leitura mesmo sem terem conhecido as ordens das letras e formações de palavras; eles acabam fazendo a leitura de imagens, através de rótulos, de comerciais, de logotipos e etc... que convive no dia-a-dia através de compras no mercado, no bazar, na padaria e outros. Apartir dessa realidade que os professores poderíam trabalhar com a alfabetização na sala de aula.


Para não precisarmos usar o processos de repetição de cada letra ordenadamente como sempre foi ensinado, exige do aluno uma memorização induzida e não conduzida, podemos apresentá-las de formas mais completas e com significados o que faz com que os alunos exercitem mais o seu lado criativo e cognitivo.


Por isso, que quando estamos planejando nossas aulas, é importante escolher textos e palavras diferentes para estudar com as crianças assim podemos explicar e trabalhar a finalidade de cada um.


O texto apresenta diferentes formas para se trabalhar com os alunos, gêneros textuais e tipos textuais auxiliando nas dúvidas e utilizações, porque essas confusões as vezes se perpertua até o final da oitava série. Quando bem trabalhadas no ínicio de suas descobertas ao longo do processo de leitura e aprendizagem desembaraça essa compreensão .


O texto sugere o desenvolvimento de diferentes habilidades que são utilizadas para leitura, escrita , interpretação, compreensão, memorização e outros; na sala de aula através das práticas pedagógicas que podem ser aplicadas no seu trabalho de construção para ensinar na sala de aula.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Gênero textual é mesma coisa que Tipo textual?


Bem tipo textual não é a mesma coisa que gênero textual, depois de muito ler e de me confundir porque os dois são muito parecidos; acho que compreendi. Tipo textual é a forma como um texto se apresenta, forma de expressar um nível de idéias, mensagens, assunto; é uma distribuição adequada das idéias,seja oral, escrito ou visual, supõe todos os seis elementos da comunicação: descrição, narração, dissertação,exposição, injunção e dialogo.
Já Gênero textual é a forma como o texto se apresenta, expressa uma forma específica para comunicar seus objetivos específicos ex: bula de remédio , piada, telefonemas e etc... Bem Acho que é assim rsrs ainda estou confusa.