Autores: Ana Teberoski , Núria Ribeiro
Podemos dizer que é aceitável ao iniciar a educação infantil, que os meninos e meninas, tem conhecimentos sobre a linguagem escrita. Essa idéia vai contra à visão tradicional de que meninos e meninas são vistos como ignorantes, imaturos e necessitados de preparação antes de aprender. Daí, seguem as duas orientações teóricas que coincidem no rechaço dessa perspectiva tradicional. Temos então, a orientação construtivista, que defende o trabalho cognitivo de meninos e meninas realizado a partir de informações provenientes do ambiente familiar e social.
E a orientação socioconstrutivista para a qual os conhecimentos iniciais como produto de um ambiente familiar stimulante e da presença de adultos sensíveis às demandas do menino e da menina e fazem parte da "alfabetização emergente". Neste capítulo, apresentaremos uma ilustração de como considerar esses fatores, a fim de identificar as melhores práticas para a aprendizagem inicial da leitura e da escrita. A informação e os conhecimentos iniciais na alfabetização.
**Dado que a informação não é algo externo ao contexto no qual os meninos e as meninas recebem informações e aprendem, podemos citar:
- Contexto de manipular e olhar os textos como livros, jornais, revistas, cartas e todo tipo de portadores de textos e também a sua relação entre ações e objetos.
- Contexto de observar essas mesmas ações junto com os adultos.
- Contexto de escutar a leitura em voz alta e de participar em intercâmbios verbais.
- Contexto da relação entre contexto e texto, podemos citar onde olhar no rótulo para localizar o nome de um produto, onde está escrito o nome com associação a um desenho.
- Contexto de escrever em "voz alta" , ditando a um adulto.
- Contexto de perguntar e receber respostas dos adultos e de seus próprios companheiros.
- Contexto de imitar a leitura, produzir escritas, antecipar o conteúdo de um conto, etc.
- Contexto de escrever por si mesmo textos longos que escutaram e memorizaram.
Ou seja, a informação provém da interação com os objetos escritos e com os leitores e escritores assim como das próprias ações do menino e da menina. Trata-se apenas de informação a partir do qual se elabora conhecimento devido à atividade cognitiva do menino e da menina.
A atividade cognitiva individual muitas vezes atenua a influência social.
Onde podemos citar uma diferença entre a perspectiva de alfabetização emergente e a construtivista: para a primeira a situação dessa criança é de carência; para a segunda, inclusive os filhos de pais analfabetos ou pouco letrados chegar à escola com certos conhecimentos, já que, embora só possam contar com suas próprias ações e relações, e não disponham das oportunidades de escutar leitura de livros e de ter livros, também, são capazes de se fazer perguntas e de desenvolver idéias sobre a escrita.
**Diferentes contextos de alfabetização na sala de aula:
Da relação entre ações e objetos em geral, interpreta-se que a atividade do usuário com respeito a um objeto escrito (livro, jornal, carta) fica reduzida à leitura do conteúdo do texto, sem considerar toda a diversidade de ações específicas possíveis ou de outras atividades compatíveis com eles.
Portanto, poderiam ser programados em sala de aula, ações com os suportes, por exemplo, uma classificação dos mesmos em função das atividades específicas às quais podem dar lugar: os livros com ilustrações para olhar e ler,os dicionários para buscar e consultar,as cartas para ler, etc. Também fazer circular as expressões lexicais que se utilizam para denominá-las : "buscar","folhear","assinalar","ler",etc.
Também nesse sentido poder-se-ia programar em aula uma classificação dos suportes em função das respostas compatíveis e que podem dar lugar à livros com ilustrações, cartas para serem lidas e respondidas, a poesia pode ser lida, memorizada, recitada.
**Do observar ações dos adultos
O adulto exemplifica as funções dos suportes materiais e dos textos em suas ações de ler/escrever. A observação dessas ações é outro contexto de aprendizagem em ação. Pois bem, muitas vezes a função fica implícita e, embora a ação possa ser imitada pelo menino e pela menina, não se compreende a função .
O menino e a menina em processo de alfabetização diferenciam entre desenho e escrita. Como foi exemplificado aqui, em que numa imagem assinalam e dizem que é "um gato", identificando o desenho. Mas, não sabem o porquê dessa diferença, não sabem interpretar todas as ilustrações, nem tampouco compreendem a variedade da relações entre desenho e texto. Por isso, é importante chamar a sua atenção sobre os aspectos figurativos próprios da ilustração (comparando entre desenho e objeto real) e ausentes na escrita e sobre os aspectos de alinhamento, ou seja, de disposição sobre a linha, próprios da escrita e não necessariamente presentes na ilustração.
**De escutar a leitura em voz alta
Nesse contexto, com freqüência, os pais lêem contos para os seus filhos , com o objetivo de entretê-los e compartilhar uma atividade por exemplo, antes de dormir. A autora comenta que a leitura pode ter própositos de aprendizagem também. Alguns de sentido amplo , como ficar habituado ao estilo formal da linguagem escrita, e outros mais analíticos, como reproduzir o discurso direto dos personagens ou aprender um vocabulário novo.
**De escrever "em voz alta", ditando ao professor
Antes mesmo de saberem ler ou escrever os meninos e meninas podem ditar para um adulto, o propósito é de ajudar a produzir um estilo formal de liguagem. o professo pode centrar a atenção nos aspectos gráficos da escrita: nas letras, nas palavras, na correspondência fonográfica ou nos procedimentos mais gerais do ato de escrever, tais como a direção, o alinhamento ou organização geral do espaço gráfico. Quando o professor se faz de "escriba", toma uma posição vincária e respeito de algumas capacidaddes que meninos e meninas ainda náo dispõem, mas dá lugar a que exercitem e melhorem outras que já possuem.
**De perguntar a receber respostas
O propósito de criar um contexto de perguntas e respostas é iniciar a obter informações, ebaborar compreensão, resolver dúvidas e raciocinar sobre a escrita e a linguagem escrita. As investigações mostram que ensinar a fazer perguntas ajuda na compreensão do que é lido e que a porcentagem de perguntas aumenta quando há um tutor humano que favorece as perguntas e oferece respostas.
Existem elementos que confundem a compreesão no aprendizado como por exemplo: no caso das letras como grafias, ou seja, como unidades gráficas exclusivamente, ou a letras como grafema, unidade bilateral construída como signo composto por significados. A criança deve integrar ambos os tipos de informação , para compreender o princípio de organização alfabética de relação fonográfica.
**De suas próprias ações de escrever
Podemos dizer que é aceitável ao iniciar a educação infantil, que os meninos e meninas, tem conhecimentos sobre a linguagem escrita. Essa idéia vai contra à visão tradicional de que meninos e meninas são vistos como ignorantes, imaturos e necessitados de preparação antes de aprender. Daí, seguem as duas orientações teóricas que coincidem no rechaço dessa perspectiva tradicional. Temos então, a orientação construtivista, que defende o trabalho cognitivo de meninos e meninas realizado a partir de informações provenientes do ambiente familiar e social.
E a orientação socioconstrutivista para a qual os conhecimentos iniciais como produto de um ambiente familiar stimulante e da presença de adultos sensíveis às demandas do menino e da menina e fazem parte da "alfabetização emergente". Neste capítulo, apresentaremos uma ilustração de como considerar esses fatores, a fim de identificar as melhores práticas para a aprendizagem inicial da leitura e da escrita. A informação e os conhecimentos iniciais na alfabetização.
**Dado que a informação não é algo externo ao contexto no qual os meninos e as meninas recebem informações e aprendem, podemos citar:
- Contexto de manipular e olhar os textos como livros, jornais, revistas, cartas e todo tipo de portadores de textos e também a sua relação entre ações e objetos.
- Contexto de observar essas mesmas ações junto com os adultos.
- Contexto de escutar a leitura em voz alta e de participar em intercâmbios verbais.
- Contexto da relação entre contexto e texto, podemos citar onde olhar no rótulo para localizar o nome de um produto, onde está escrito o nome com associação a um desenho.
- Contexto de escrever em "voz alta" , ditando a um adulto.
- Contexto de perguntar e receber respostas dos adultos e de seus próprios companheiros.
- Contexto de imitar a leitura, produzir escritas, antecipar o conteúdo de um conto, etc.
- Contexto de escrever por si mesmo textos longos que escutaram e memorizaram.
Ou seja, a informação provém da interação com os objetos escritos e com os leitores e escritores assim como das próprias ações do menino e da menina. Trata-se apenas de informação a partir do qual se elabora conhecimento devido à atividade cognitiva do menino e da menina.
A atividade cognitiva individual muitas vezes atenua a influência social.
Onde podemos citar uma diferença entre a perspectiva de alfabetização emergente e a construtivista: para a primeira a situação dessa criança é de carência; para a segunda, inclusive os filhos de pais analfabetos ou pouco letrados chegar à escola com certos conhecimentos, já que, embora só possam contar com suas próprias ações e relações, e não disponham das oportunidades de escutar leitura de livros e de ter livros, também, são capazes de se fazer perguntas e de desenvolver idéias sobre a escrita.
**Diferentes contextos de alfabetização na sala de aula:
Da relação entre ações e objetos em geral, interpreta-se que a atividade do usuário com respeito a um objeto escrito (livro, jornal, carta) fica reduzida à leitura do conteúdo do texto, sem considerar toda a diversidade de ações específicas possíveis ou de outras atividades compatíveis com eles.
Portanto, poderiam ser programados em sala de aula, ações com os suportes, por exemplo, uma classificação dos mesmos em função das atividades específicas às quais podem dar lugar: os livros com ilustrações para olhar e ler,os dicionários para buscar e consultar,as cartas para ler, etc. Também fazer circular as expressões lexicais que se utilizam para denominá-las : "buscar","folhear","assinalar","ler",etc.
Também nesse sentido poder-se-ia programar em aula uma classificação dos suportes em função das respostas compatíveis e que podem dar lugar à livros com ilustrações, cartas para serem lidas e respondidas, a poesia pode ser lida, memorizada, recitada.
**Do observar ações dos adultos
O adulto exemplifica as funções dos suportes materiais e dos textos em suas ações de ler/escrever. A observação dessas ações é outro contexto de aprendizagem em ação. Pois bem, muitas vezes a função fica implícita e, embora a ação possa ser imitada pelo menino e pela menina, não se compreende a função .
O menino e a menina em processo de alfabetização diferenciam entre desenho e escrita. Como foi exemplificado aqui, em que numa imagem assinalam e dizem que é "um gato", identificando o desenho. Mas, não sabem o porquê dessa diferença, não sabem interpretar todas as ilustrações, nem tampouco compreendem a variedade da relações entre desenho e texto. Por isso, é importante chamar a sua atenção sobre os aspectos figurativos próprios da ilustração (comparando entre desenho e objeto real) e ausentes na escrita e sobre os aspectos de alinhamento, ou seja, de disposição sobre a linha, próprios da escrita e não necessariamente presentes na ilustração.
**De escutar a leitura em voz alta
Nesse contexto, com freqüência, os pais lêem contos para os seus filhos , com o objetivo de entretê-los e compartilhar uma atividade por exemplo, antes de dormir. A autora comenta que a leitura pode ter própositos de aprendizagem também. Alguns de sentido amplo , como ficar habituado ao estilo formal da linguagem escrita, e outros mais analíticos, como reproduzir o discurso direto dos personagens ou aprender um vocabulário novo.
**De escrever "em voz alta", ditando ao professor
Antes mesmo de saberem ler ou escrever os meninos e meninas podem ditar para um adulto, o propósito é de ajudar a produzir um estilo formal de liguagem. o professo pode centrar a atenção nos aspectos gráficos da escrita: nas letras, nas palavras, na correspondência fonográfica ou nos procedimentos mais gerais do ato de escrever, tais como a direção, o alinhamento ou organização geral do espaço gráfico. Quando o professor se faz de "escriba", toma uma posição vincária e respeito de algumas capacidaddes que meninos e meninas ainda náo dispõem, mas dá lugar a que exercitem e melhorem outras que já possuem.
**De perguntar a receber respostas
O propósito de criar um contexto de perguntas e respostas é iniciar a obter informações, ebaborar compreensão, resolver dúvidas e raciocinar sobre a escrita e a linguagem escrita. As investigações mostram que ensinar a fazer perguntas ajuda na compreensão do que é lido e que a porcentagem de perguntas aumenta quando há um tutor humano que favorece as perguntas e oferece respostas.
Existem elementos que confundem a compreesão no aprendizado como por exemplo: no caso das letras como grafias, ou seja, como unidades gráficas exclusivamente, ou a letras como grafema, unidade bilateral construída como signo composto por significados. A criança deve integrar ambos os tipos de informação , para compreender o princípio de organização alfabética de relação fonográfica.
**De suas próprias ações de escrever
Insistir para que a criança escreva é uma das tarefas mais insistêntes na alfabetização, assim eles podem demostrar o controle através da leitura da própria escrita. A variedade interna que junto com a exigência de qualidade mínima, faz parte do conhecimento gráfico desenvolvido pelos meninos e meninas sobre a estrutura interna das palavras. É importante explorar a leitura do que o aluno produz escrevendo, para poder fazer ligações dos conteúdos minímos que o aluno adquiriu e ir acompanhando o seu processo de aprendizagem da escrita.
**De produzir textos longos
**De produzir textos longos
Para os meninos e meninas poderem produzir textos longos é necessário que eles aprendam aspectos discursivos e textuais da linguagem escrita. é importante na alfabetização dá-se primeiro ênfase na leitura partindo em conjunto e valorizando posteriormente a escrita. A produção de textos mais longos, são atenuadas de detalhes como espaços longos, vírgulas, letras maiúsculas e minúsculas, signos das várias ortografias entre outros. É necessário que se tenha um bom começo e através da evolução na aprendizagem da leitura e escrita que podemos tornar a escrita mais complexa com produções de textos longos.
Teresa, você elaborou um boa paráfrase do texto. Sugiro que se coloque mais, demonstrando sua compreensão do texto. Sempre que se referir a ideia das autoras, refira-se a elas, assim: "As autoras consideram..." Você apresentou um boa síntese dos contextos de alfabetização, mas seria interessante que focalizasse todos da forma como fez com o "Do observar ações dos adultos". Além disso, procure fazer uma relação com a realidade... Ok?
ResponderExcluirProf Ivan,ainda estou terminando o texto.Não o postei todo pq ele é mto grande e não estou tendo tempo hábil de fazê-lo.Desculpe!Mas,farei as alterações que me mandou.
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