Para esse texto a teoria de Piaget foi a fonte e inspiração da autora sobre tudo para as pesquisas sobre leitura e escrita. Ela não quer reduzir a teoria de Piaget a uma descrição de níveis sucessivos de organização ela quer focar na pergunta fundamental que guiou suas investigações epstemológicas e psicológicas que foi: como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento? O problema central é compreender os processos de passagem de um modo de organização conceitual a outro, explica a construção do conhecimento.
Sabemos que há uma série de modos de representação que precedem a representação alfabética da linguagem, sabemos também que existem vários modos e primeiro tentam corresponder entre a pauta sonora de uma emissão e a escrita; depois modos de representação silábicos e modos de representação-silábicos que precedem regularmente a aparição da escrita regida pelos príncipios alfabéticos. A tarefa da autora foi a de compreender a “lógica interna” desses modos de organização, bem como a de compreender as razões da substituição de um modo de organização por outro, isto é os processos de construção do conhecimento neste campo específico.
Há alguns problemas cognitivos que aparecem evidentes: por exemplo, que a criança enfrenta necessariamante problemas de classificação quando procura compreender a representação escrita. Muita formas graficamentes diferentes recebem a mesma deniminação e são consideradas equivalentes, embora não possam aparecer em contextos intercambiáveis. Um pouco mais tarde, quando as criancas começam a controlar sistematicamente as variações na quantidade de grafias que compõem cada escrita que produzem, algumas situações privilegiadas lhes permitem conseguir uma coordenação momentânea.
Quando a criança atribui o nome objeto em sua construção escrita a quantidade de objetos citados como exemplo: tenho três bolas e ela escreve a palavra “bola” com três letras ou ao escrever dois “batons” utiliza duas letras, ela se ultiliza da representação numérica como amostra do que ela escreve. A relação entre as partes e o todo, nesta situação, é compreendida como uma representação analógica com os objetos referidos: o todo é uma representação do conjunto de objetos, e cada uma de suas partes representa um dos elementos do conjunto. No entanto a autora resalta que é uma solução satisfatória, mas não estável, porque acaba tornando- se contraditória em relação a outra hipótese muito importante e poderosa: a “hipótese da quantidade mínima”. Quando se escreve o nome de um único objeto, uma só letra não basta e, nesses casos, a relação que cada letra mantém com o nome escrito permenece obscura.
Nesse nível de desenvolvimento a qual referi, pode ser representado de duas diferentes formas para o plural: Quando a criança utiliza o número da quantidade de objeto para representa sua escrita, mas não ocorre a mesma coisa quando usada com nomes, no entanto, a autora usa uma análise cuidadosa; quando usa o nome “rato” ela representa com três letras, mas se for escrever três ratos ela repete essas mesmas três letras que utilizou para escrever em três seqüências diferentes. No entento começam escrevendo um nome no singular e, em seguida escrevem seu plural, necessitam de mais de uma letra para um único objeto. É o princípio da “quantidade mínima” que está sendo aplicado em ambos os casos, mas as condições de aplicações variam.
A autora friza precisamos ter ciudado com as seguintes relações de não pretender dizer que as crianças necessitam ser capazes de estabelecer equivalências numéricas para chegar à “hipótese silábica”, pois, essas operações são respostas cognitivas de problemas reais expressadas por Piaget.
As crianças ou fazerem essas produções se sentem realizadas, por poder responder ou fazer algo que um adulto pede para fazer, ainda que não esteja certo, elas gostam de passar segurança e sabedorias mesmo que sejam míninas. As crianças não ficam muito contentes quando fazem alguma pergunta que elas não saibam responder ou quando dizem que ela respondeu errado, isso fere aquele instinto que eles adoram mostar que sabem e produz um outro lado de querer saber mais.
O princípio de “variação interna” emparelha o princípio de “quantidade mínima”. Deste modo as partes de uma totalidade são inicialmente diferenciadas por este requisito de “variação interna”, que ajuda a diferenciar as partes entre si, mas que não resolve o problema da funlão destas partes em relação ao todo. O Princípio de “variação interna” aplica-se a dois níveis diferentes: ao nível de uma dada escrita, evitando a repetição da mesma letra ou do mesmo grafema mais de duas vezes, e ao nível de um conjunto de escritas relacionadas. Uma mudança qualitativa, muito importante neste desenvolvimento, ocorre quando as crianças começam a pensar que não se pode ler coisas diferentes com séries idênticas de elementos gráficos.
No início da escrita por volta de quatro ou cinco anos de idade, existem um grande progresso cognitivo obtendo a explicação do germe combinatória mesmo assim, as crianças têm um repertório de letras muito limitado e para se obter uma diferenciação do que está sendo escrito neste caso restrito, é descobrir que, ao mudar a posição relativa de cada uma das letras , totalidades diferentes estão sendo construídas. As crianças exigem uma letra para cada sílaba, mas freqüentemente é qualquer letra para qualquer sílaba. Não se trata que uma letra (A, por exemplo) receba somente valores silábicos relacionados dentro de um conjunto limitado de valores sonoros.
Muitos antes de serem capazes de ler, no sentido convencional do termo, as crianças tentam interpretar ao diversos texotos que encontram a seu redor livros, embalagens comerciais, caratazes de rua), títulos (anúncios de televisão, histórias em quadrinhs , etc.).
O estudo de interpretação de textos, se compreende em dois porcessos de leituras por duas razões:
a) Aceitar a realidade dos processos de assimilação como se nota na teoria central de Piaget, onde sua bagagem antes de iniciar esquemas interpretataivos – antes de iniciar o processo de escolarização é essencial.
b) Consederamos a caracterirzação do processo de leitura como um processo no qual, para obter significado, o leitor recorre a fontes de informação visuais e não-visuais. Posição defendida e difundida por autores como F. Smith e K. e Y. Goodman.
O ato de leutura deveser concebido como um processo de coordenação de informações de procedência diversificada com todos os aspectos indiferencias que isso supõe e cujo objetivo final é obtenção de significado expressso linguísticamente. Embora as crianças possam ter um certo conhecimento de algumas das funções da escrita, e sobre para que servem estes textos escritos, isto não significa que elas achem as afirmações verbais de qualquer tipo sejam escritas.
As primeiras interpretações dependem portanto de duas condições : uma externa (o contexto) e outra interna (idéia das crianças de que os nomes são o que realmente é escrito). A autora divide as crianças por níveis de compreensão cognitiva; o Nível 1 são as crianças que atribuem significados de um texto uma figura que está sendo ilustrado, se essa figura muda o nome também muda e isso é constante; o Nível 2 as crianças atribuem o texto a uma determinada figura e se for mudar a figura não vai servir mais, senão aquela imagem se chama como a primeira também; Já o Nível 3 se caracteriza pela possibilidade de começar a se levar em consideração algumas das propriedades do próprio texto, propriedades estas que conduzem a modulações de interpretação.
É normal que as crianças transitem por esses níveis assim por volta de meses, por sua própria evolução, é importante citar que essa evolução não é caracteizada pelo o ambiente social em que a criança vive não e uma vez ela se descobre a aumento denível nível não há sinais de regreção para um pensamento imaturo antecedente, é considerável que seja feita uma linha cognição crescente embora cause conflitos na compreesão. Ao término do texto faz um breve comentário relação que deveríamos pensar os números não só para o uso da matemática, mas ele pode até ser utilizado além como pensamento para as primeiras construções silábicas ou até para outras intervensões de construção também.
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